O uso da carboprata® em implantes dentários em comparação com outros métodos químicos

O uso da carboprata® em implantes dentários em comparação com outros métodos químicos

O estudo realizado em 2020, pelo Instituto de Ciência e Tecnologia da UNESP de São José dos Campos – SP, mostra que a Carboprata® apresentou atividade antimicrobiana contra a bactéria (Enterococcus faecalis), comumente relacionada a infecções peri-implantares.  O uso da Carboprata® neste estudo teve por objetivo explorar suas propriedades antimicrobianas e avaliar seu potencial como agente antibacteriano para implantes dentários.

O estudo mostra como a Carboprata® foi utilizada para testar sua capacidade antimicrobiana contra a essa bactéria em comparação a outros grupos de tratamento, como o composto químico digluconato de clorexidina, que apesar de eficaz, possui alguns efeitos colaterais em alguns casos, como manchas nos dentes, irritação da pele e sensibilidade oral.

Produtos de nano tecnologia como a Carboprata® apresentam algumas vantagens em relação a outros tratamentos com produtos químicos, como o digluconato de clorexidina.

 

  1. Propriedades antimicrobianas: As nanopartículas de prata possuem propriedades antimicrobianas potentes. Elas têm a capacidade de inibir o crescimento e a proliferação de uma ampla gama de microrganismos, incluindo bactérias, fungos e vírus. Isso ajuda a prevenir a colonização bacteriana nos implantes dentários e reduzir o risco de infecções.

 

  1. Ação de longa duração: As nanopartículas de prata têm uma ação de longa duração, o que significa que elas continuam a liberar íons de prata ao longo do tempo. Isso proporciona uma proteção antimicrobiana contínua, mesmo após a aplicação inicial. Por outro lado, o digluconato de clorexidina tem uma ação mais temporária e requer aplicações frequentes para manter sua eficácia.

 

  1. Menor resistência bacteriana: A resistência bacteriana aos produtos químicos antimicrobianos, como o digluconato de clorexidina, pode se desenvolver ao longo do tempo. As nanopartículas de prata têm sido menos associadas ao desenvolvimento de resistência bacteriana. Isso ocorre porque a ação das nanopartículas de prata envolve múltiplos mecanismos, dificultando a adaptação dos microrganismos.

 

  1. Baixa citotoxicidade: Quando utilizadas corretamente, as nanopartículas de prata têm baixa citotoxicidade para as células humanas. Isso significa que elas não causam danos significativos às células do tecido circundante aos implantes dentários. Por outro lado, o digluconato de clorexidina pode causar irritação e efeitos colaterais em alguns pacientes.

 

Portanto, a Carboprata® pode sim ser considerada como uma alternativa para minimizar infecções microbianas e reduzir a perda óssea marginal relacionada a implantes dentários.

 

Fonte:

Rossana ReimDel’Gaudio Pignataro¹

¹UNESP – Campus São José dos Campos) – Instituto de Ciência e Tecnologia

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